Homicídio e Pena de Morte
O Brasil é líder mundial em número de homicídios, segundo dados do Atlas da Violência, produzido conjuntamente pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Em Mateus 5.21 Jesus nos traz a memória àquilo que havia sido escrito pelos antigos, ou melhor, pelo próprio Deus nas tábuas da Lei, que fazia parte dos dez mandamentos, “Não Matarás” (Ex. 20.13).
Quando ouvimos esse mandamento, logo nos vem à mente uma pessoa tirando a vida de alguém (homicídio), porém esse mandamento também é aplicado àqueles que tiram a sua própria vida (suicídio) ou para a mulher que mata o seu próprio filho(a) no ventre em desacordo com a licitude (aborto), porém mesmo com o consentimento da lei em casos de portadores de deficiência genética (anencefalia), para Deus é considerado homicídio.
A Bíblia nos afirma em 1 Samuel 2.6 que somente o “Senhor é o que tira a vida e o que dá; que faz descer a sepultura e faz tornar a subir dela”.
Na Lei do Antigo Testamento estava registrado que, aquele que matasse alguém certamente também seria morto (Lv. 24.17,21 e Nm. 35.30), havia a Lei do olho por olho e dente por dente, conhecida como “Pena de Talião” que vem do latim e significa “Lei igual ou proporcional”
O primeiro homicídio na Bíblia sagrada está registrado em Gênesis 4.9 “Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.” Caim foi punido por Deus pela sua atitude e todos os que andarem por esse caminho também sofrerá os danos das suas ações.
No Novo Testamento Jesus foi mais profundo explicando esse mandamento e disse: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas quem assassinar estará sujeito a juízo. Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a juízo; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar louco estará sujeito ao inferno de fogo” (Mt. 5.21,22).
Segundo Jesus, odiar, guardar sentimentos malignos contra uma pessoa é equivalente a cometer um ato de homicídio. Os fariseus e escribas se preocupavam com os aspectos exteriores do homem, mas o Senhor apontou para o coração do ser humano, àquilo que está guardado no seu mais íntimo, conforme diz: Mateus 15.19,20 “Porque é do coração que vem os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias. São essas coisas que fazem com que alguém fique impuro. Mas comer sem lavar as mãos não torna ninguém impuro”.
PENA DE MORTE
Em alguns países a pena de morte é aprovada pelos governos e existem várias formas de executar essa prática.
- Enforcamento
- Fuzilamento
- Cadeira elétrica
- Injeção letal
- Apedrejamento
- Guilhotina
- Afogamento
- Câmara de gás
Entre muitas outras…
No Antigo Testamento vemos a pena de morte muitas vezes sendo realizadas por causa dos pecados praticados pelos homens.
No pacto de Deus com Noé está registrado: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem” (Gn. 9.6).
Vejamos alguns pecados sujeitos a pena de morte no Antigo Testamento.
- Adultério (Lv. 20.10-21)
- Sequestro (Ex. 21.16; Dt. 24.7)
- Homossexualismo (Lv. 18.22, 20.13)
- Bestialidade (sexo com animais) (Ex. 22.19)
- Falsas profecias (Dt. 13.1-10)
- Blasfêmia (Lv. 24.11-14)
- Sacrifícios a deuses estranhos (Ex. 22.20)
- Profanação do dia de descanso (Ex. 35.2; Nm. 15.32-36)
- Desobediência contra os pais (Dt. 17.12; 21.18-21)
A Constituição Federal registra que só há uma forma de pena de morte no Brasil, em caso de guerra declarada, exemplos: torturas, espionagem etc.
No Novo Testamento Jesus Cristo foi indagado pelos escribas e fariseus a respeito desse assunto, no evangelho segundo escreveu João no capítulo 8.
Trouxeram até Jesus uma mulher que tinha sido apanhada no ato do adultério e perguntaram o que deveriam fazer com ela, pois a Lei de Moisés mandava apedrejá-la, porém, a resposta de Jesus para aqueles homens os deixara constrangidos ao ponto de irem embora deixando a mulher ali sozinha com Jesus, esse foi um sinal de que Jesus não veio para matar e sim para perdoar, salvar e dar a vida eterna.