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Categoria: Ética Ministerial

PROFº MARCOS PETRACCHIN

Eutanásia e Ortotanásia

EUTANÁSIA Muitas pessoas têm a visão da eutanásia como uma morte boa ou uma morte misericordiosa, mas nessa lição veremos os dois lados da moeda. Os defensores da eutanásia a identifica como uma “morte assistida”. Os que são contra essa prática a identifica como um “suicídio assistido”. A eutanásia é usada quando uma pessoa está impossibilitada de se locomover, vegetando em uma cama de hospital sendo já diagnosticada que a sua enfermidade não tem cura, ou alguém que sofreu um traumatismo craniano levando-o a morte cerebral, porém, com seus órgãos e o seu coração ainda em perfeito estado, vivendo apenas através de aparelhos. Muitas pessoas acham que a eutanásia é uma solução para acabar com a dor e o sofrimento de pessoas que estão sofrendo em estado terminal, com dores, não suportando mais a situação em que estão vivendo. A palavra eutanásia significa morte intencional de uma pessoa, a seu pedido, executada por outra pessoa que decidiu realizá-lo para satisfazê-la. A eutanásia é, portanto, uma morte antecipada, provocada pela intervenção de alguém, seja ou não profissional de saúde. Existem duas situações de eutanásia, aquela que é consentida pelo próprio paciente e aquela que é tomada pelos familiares no caso de falta de consciência, coma ou algum tipo de doença mental, mas independente da forma, estas duas situações de morte intencional não passam de atos de homicídio, mesmo que sejam realizadas por profissionais de saúde.  A Palavra de Deus é totalmente contra essa prática, tirar a vida de alguém é uma ofensa perante Deus, todos são criados a Sua imagem e semelhança e a nós é dado o direito a vida, e só Deus tem o direito de tirá-la de nós. Quem é o homem que pode decidir quando uma vida deixa de ter valor? Temos um exemplo na Bíblia Sagrada, de um homem chamado Jó que passou por um sofrimento intenso, mas mesmo assim nunca pensou em tirar a sua própria vida, porque sabia que era errado e que a sua vida não pertencia mais a ele e sim ao Deus dos céus. (Jó. 2.9,10). “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co. 6.19,20). ORTOTANÁSIA A ortotanásia é o contrário da distanásia, que é o procedimento realizado através do uso de aparelhagem hospitalar, com a finalidade de manter uma pessoa viva mesmo sem esperanças de recuperação.  A ortotanásia também chamada de “eutanásia passiva ou morte natural”, consiste em aliviar o sofrimento de um doente terminal através da suspensão de tratamentos que prolongam a vida, mas não curam nem melhoram a enfermidade. Na etimologia da palavra “ortotanásia” significa “morte correta”, onde orto = certo e thanatos = morte. Ortotanásia pode ser definida como o não prolongamento artificial do processo natural de morte, onde o médico, sem provocar diretamente a morte do indivíduo, suspende os tratamentos extraordinários que apenas trariam mais desconforto e sofrimento ao doente, sem melhorias práticas. O objetivo da ortotanásia é contribuir para que o processo natural de morte desenvolva o seu curso natural. Legalmente apenas o médico pode promover a ortotanásia. Em resumo, somente o médico poderá liberar o paciente em estado terminal para passar os seus últimos dias ao lado de sua família, não podendo o médico utilizar de equipamentos eletrônicos para tentar adiar o sofrimento do paciente ciente da sua gravidade. “E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec. 12.7). “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” (Ec. 3.2). Nesses versículos vemos que um dia a morte chegará para todos os homens, é o ciclo da vida e importa que esse ciclo se complete naturalmente.

Ética Ministerial

“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1Pe. 5.2-4). No início dessa lição aprenderemos algo essencial para alguém que é chamado por Deus para o ministério. Conforme o texto citado acima, o pastor precisa entender que está cuidando das ovelhas de Cristo, portanto ele deve ser vocacionado por Deus para exercer esse ministério (Jo. 10.14; At. 28.20). Ética ministerial também engloba tipos de ministérios específicos que abordaremos mais adiante, ministérios que são dados pelo Senhor Jesus com a finalidade do crescimento da obra de Deus e para edificação e comunhão entre os membros da igreja de Cristo.