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Categoria: ÉTICA CRISTÃ

PROFº MARCOS PETRACCHIN

A ÉTICA CRISTÃ E AS FINANÇAS

O assunto relacionado às finanças tem uma importância muito grande, porque as finanças tem sido a causa de muitos problemas entre a família, como: contendas, distanciamento na relação conjugal, insegurança na família, separações, insônias e doenças. Há pessoas compulsivas e que não tem nenhum controle daquilo que ganha ou daquilo que gasta. Normalmente quanto mais elas ganham mais elas querem gastar. Pessoas que não tem controle de nada quando o assunto é comprar ou consumir, vivem endividadas, pedindo dinheiro emprestado para tentar concertar o estrago que fizeram, muitas vezes dando até mau testemunho com as suas atitudes. Na sociedade primitiva, as transações comerciais se faziam por troca direta de uma mercadoria por outra de valor equivalente, era um sistema denominado como “Escambo”. O cristão como filho de Deus recebe dEle todas as coisas, inclusive o dinheiro. O dinheiro deve ser utilizado pelos cristãos com sabedoria, prudência e bom senso, como verdadeiros mordomos de Nosso Senhor Jesus Cristo. O dinheiro pode caracterizar-se em bênção ou maldição, na vida do cristão, dependendo exclusivamente de sua utilização: a) Bênção: se usado para a Glória de Deus e como gratidão pelos bens adquiridos. “E, tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl. 3.17). b) Maldição: se usado com avareza. “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer”? (Cl. 3.5; Is. 55.2). “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. (1Tm. 6.10). Jesus nos ensinou na sua Palavra que o homem precisa buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas o Senhor há de acrescentar, mas também disse: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc. 12.34).

Ética Ministerial

“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1Pe. 5.2-4). No início dessa lição aprenderemos algo essencial para alguém que é chamado por Deus para o ministério. Conforme o texto citado acima, o pastor precisa entender que está cuidando das ovelhas de Cristo, portanto ele deve ser vocacionado por Deus para exercer esse ministério (Jo. 10.14; At. 28.20). Ética ministerial também engloba tipos de ministérios específicos que abordaremos mais adiante, ministérios que são dados pelo Senhor Jesus com a finalidade do crescimento da obra de Deus e para edificação e comunhão entre os membros da igreja de Cristo.

A Ética da Lei na visão de Jesus

Há quem diga que Jesus Cristo não cumpriu toda a Lei, porque Ele não guardava o sábado. Para os judeus o dia de sábado era sagrado e para descanso como Deus estabeleceu através de Moisés nas tábuas da Lei (Os dez mandamentos). A Bíblia relata que em um dia de sábado um homem foi levado pelos judeus até Moisés, porque encontraram ele apanhando lenha no deserto e Moisés orando a Deus, Deus ordenou que o matasse apedrejado fora do Arraial (Nm. 15.32-36). No Novo Testamento Jesus operou grandes milagres no dia de sábado, curou o paralítico, o cego de nascença, uma mulher encurvada, um homem com a mão mirrada e outros. Jesus ao ser indagado por que fazia aquelas coisas no dia de sábado, questionou aos fariseus se era lícito nos sábados fazer o bem ou o mal? Salvar a vida ou matar? E Jesus prosseguindo declarou; o filho do homem é Senhor até do sábado, e lembrando-os de uma passagem na qual Davi e os que estavam com ele comeram dos pães da preposição que somente os sacerdotes poderiam comer. Contudo Jesus nos mostrou que o valor da vida está acima de qualquer Lei A Lei e a ética bíblica Na continuidade do sermão do monte, Jesus afirmou que não veio para anular a Lei e sim para cumpri-la, pois ainda que o céu e a terra passem as palavras do Senhor jamais passarão (Mt. 24.35; Mc. 13.31; Lc. 21.33). A melhor explicação para a palavra cumprir, é Jesus fazer aquilo que todo o rabino, sacerdote e fariseu desejavam fazer, que era saber explicar o verdadeiro significado da Lei, ou seja, trazer uma explicação verdadeira que o povo pudesse compreender. Vemos que o menor dos mandamentos da Lei não poderia ser desrespeitado, mas deveria ser cumprido por todos os homens. Havia no Antigo Testamento 613 leis estabelecidas em Israel, sendo 10 delas o Decálogo, conhecido como o primeiro tratado ético e moral de Deus para os homens. As leis se dividiam em três classes: As leis morais distinguiam o grupo de mandamentos válidos para a humanidade. As leis cerimoniais eram um sistema litúrgico da antiga aliança para realizar sacrifícios, casamentos e rituais em Israel. As leis civis ou judiciais eram para determinar os preceitos e decisões que guiavam as questões administrativas e jurídicas do antigo Estado de Israel. Jesus disse claramente aos que lhe ouviam, que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus (Mt. 5.20). A justiça dos escribas e fariseus consistia em uma justiça externa, viviam com uma aparência de santidade, mas por dentro eram como os sepulcros caiados. Eram simplesmente homens religiosos e hipócritas que colocavam um fardo pesado sobre o povo, mas não moviam uma palha para cumprir as suas ordens. A palavra de Deus e a sua ética não mudam conforme a vontade e as leis dos homens. Existem várias interpretações errôneas e até mesmo heréticas, interpretadas por homens amantes de si mesmos, doutores conforme as suas próprias concupiscências e sem nenhum temor a Deus, com um único propósito, o de achar alguma base bíblica que possa apoiar as suas ideologias, desejos e pecados. Infelizmente, já não é mais novidade a hipocrisia em nosso meio, desde a Igreja primitiva vemos isso acontecer. O apóstolo Paulo escrevendo a sua carta para os irmãos da Galácia escreveu, “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo, mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gl. 1.6-8). O apóstolo Paulo ao escrever a sua carta para Tito, seu filho na fé, que vivia na cidade de Creta, ensinou-o como lidar com as pessoas hipócritas, o qual o apóstolo Paulo os considerava como hereges. “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado” (Tt. 3.10,11). “De maneira que a Lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados” (Gl. 3.24). Exceder a justiça dos escribas e fariseus é verdadeiramente ter uma vida transformada pela Palavra de Deus. É necessário que essa transformação seja feita de dentro para fora, ocorrendo uma mudança de caráter e mente (metanóia), para servir ao Senhor com toda a sinceridade e dedicação, demonstrando gratidão pela graça que o Senhor nos concedeu. 

A Ética e as Bem-aventuranças

No ensinamento do sermão no monte, Jesus esclarece quais são as características de um verdadeiro cristão. Ele faz isso através de comparações muito apropriadas para aquela época e que seria facilmente compreendida por todos que ali estavam.

Abordaremos um princípio ético que é de extrema importância para aquele que querem servir ao Senhor, fazendo tudo para a glória de Deus. O que podemos fazer para que o nome do Senhor seja glorificado através das nossas vidas.

A Ética e as características do cristão

No ensinamento do sermão no monte, Jesus esclarece quais são as características de um verdadeiro cristão. Ele faz isso através de comparações muito apropriadas para aquela época e que seria facilmente compreendida por todos que ali estavam.

Abordaremos um princípio ético que é de extrema importância para aquele que querem servir ao Senhor, fazendo tudo para a glória de Deus. O que podemos fazer para que o nome do Senhor seja glorificado através das nossas vidas.