+55 11 95984-8298
mrogeriopetracchin@gmail.com

Autor: petra

PROFº MARCOS PETRACCHIN

Eutanásia e Ortotanásia

EUTANÁSIA Muitas pessoas têm a visão da eutanásia como uma morte boa ou uma morte misericordiosa, mas nessa lição veremos os dois lados da moeda. Os defensores da eutanásia a identifica como uma “morte assistida”. Os que são contra essa prática a identifica como um “suicídio assistido”. A eutanásia é usada quando uma pessoa está impossibilitada de se locomover, vegetando em uma cama de hospital sendo já diagnosticada que a sua enfermidade não tem cura, ou alguém que sofreu um traumatismo craniano levando-o a morte cerebral, porém, com seus órgãos e o seu coração ainda em perfeito estado, vivendo apenas através de aparelhos. Muitas pessoas acham que a eutanásia é uma solução para acabar com a dor e o sofrimento de pessoas que estão sofrendo em estado terminal, com dores, não suportando mais a situação em que estão vivendo. A palavra eutanásia significa morte intencional de uma pessoa, a seu pedido, executada por outra pessoa que decidiu realizá-lo para satisfazê-la. A eutanásia é, portanto, uma morte antecipada, provocada pela intervenção de alguém, seja ou não profissional de saúde. Existem duas situações de eutanásia, aquela que é consentida pelo próprio paciente e aquela que é tomada pelos familiares no caso de falta de consciência, coma ou algum tipo de doença mental, mas independente da forma, estas duas situações de morte intencional não passam de atos de homicídio, mesmo que sejam realizadas por profissionais de saúde.  A Palavra de Deus é totalmente contra essa prática, tirar a vida de alguém é uma ofensa perante Deus, todos são criados a Sua imagem e semelhança e a nós é dado o direito a vida, e só Deus tem o direito de tirá-la de nós. Quem é o homem que pode decidir quando uma vida deixa de ter valor? Temos um exemplo na Bíblia Sagrada, de um homem chamado Jó que passou por um sofrimento intenso, mas mesmo assim nunca pensou em tirar a sua própria vida, porque sabia que era errado e que a sua vida não pertencia mais a ele e sim ao Deus dos céus. (Jó. 2.9,10). “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co. 6.19,20). ORTOTANÁSIA A ortotanásia é o contrário da distanásia, que é o procedimento realizado através do uso de aparelhagem hospitalar, com a finalidade de manter uma pessoa viva mesmo sem esperanças de recuperação.  A ortotanásia também chamada de “eutanásia passiva ou morte natural”, consiste em aliviar o sofrimento de um doente terminal através da suspensão de tratamentos que prolongam a vida, mas não curam nem melhoram a enfermidade. Na etimologia da palavra “ortotanásia” significa “morte correta”, onde orto = certo e thanatos = morte. Ortotanásia pode ser definida como o não prolongamento artificial do processo natural de morte, onde o médico, sem provocar diretamente a morte do indivíduo, suspende os tratamentos extraordinários que apenas trariam mais desconforto e sofrimento ao doente, sem melhorias práticas. O objetivo da ortotanásia é contribuir para que o processo natural de morte desenvolva o seu curso natural. Legalmente apenas o médico pode promover a ortotanásia. Em resumo, somente o médico poderá liberar o paciente em estado terminal para passar os seus últimos dias ao lado de sua família, não podendo o médico utilizar de equipamentos eletrônicos para tentar adiar o sofrimento do paciente ciente da sua gravidade. “E o pó volte a terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec. 12.7). “Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou” (Ec. 3.2). Nesses versículos vemos que um dia a morte chegará para todos os homens, é o ciclo da vida e importa que esse ciclo se complete naturalmente.

A ÉTICA CRISTÃ E AS FINANÇAS

O assunto relacionado às finanças tem uma importância muito grande, porque as finanças tem sido a causa de muitos problemas entre a família, como: contendas, distanciamento na relação conjugal, insegurança na família, separações, insônias e doenças. Há pessoas compulsivas e que não tem nenhum controle daquilo que ganha ou daquilo que gasta. Normalmente quanto mais elas ganham mais elas querem gastar. Pessoas que não tem controle de nada quando o assunto é comprar ou consumir, vivem endividadas, pedindo dinheiro emprestado para tentar concertar o estrago que fizeram, muitas vezes dando até mau testemunho com as suas atitudes. Na sociedade primitiva, as transações comerciais se faziam por troca direta de uma mercadoria por outra de valor equivalente, era um sistema denominado como “Escambo”. O cristão como filho de Deus recebe dEle todas as coisas, inclusive o dinheiro. O dinheiro deve ser utilizado pelos cristãos com sabedoria, prudência e bom senso, como verdadeiros mordomos de Nosso Senhor Jesus Cristo. O dinheiro pode caracterizar-se em bênção ou maldição, na vida do cristão, dependendo exclusivamente de sua utilização: a) Bênção: se usado para a Glória de Deus e como gratidão pelos bens adquiridos. “E, tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl. 3.17). b) Maldição: se usado com avareza. “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer”? (Cl. 3.5; Is. 55.2). “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. (1Tm. 6.10). Jesus nos ensinou na sua Palavra que o homem precisa buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas o Senhor há de acrescentar, mas também disse: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc. 12.34).