A ÉTICA CRISTÃ E AS FINANÇAS
O assunto relacionado às finanças tem uma importância muito grande, porque as finanças tem sido a causa de muitos problemas entre a família, como: contendas, distanciamento na relação conjugal, insegurança na família, separações, insônias e doenças.
Há pessoas compulsivas e que não tem nenhum controle daquilo que ganha ou daquilo que gasta. Normalmente quanto mais elas ganham mais elas querem gastar. Pessoas que não tem controle de nada quando o assunto é comprar ou consumir, vivem endividadas, pedindo dinheiro emprestado para tentar concertar o estrago que fizeram, muitas vezes dando até mau testemunho com as suas atitudes. Na sociedade primitiva, as transações comerciais se faziam por troca direta de uma mercadoria por outra de valor equivalente, era um sistema denominado como “Escambo”.
O cristão como filho de Deus recebe dEle todas as coisas, inclusive o dinheiro.
O dinheiro deve ser utilizado pelos cristãos com sabedoria, prudência e bom senso, como verdadeiros mordomos de Nosso Senhor Jesus Cristo. O dinheiro pode caracterizar-se em bênção ou maldição, na vida do cristão, dependendo exclusivamente de sua utilização:
a) Bênção: se usado para a Glória de Deus e como gratidão pelos bens adquiridos.
“E, tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl. 3.17).
b) Maldição: se usado com avareza.
“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer”? (Cl. 3.5; Is. 55.2).
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. (1Tm. 6.10).
Jesus nos ensinou na sua Palavra que o homem precisa buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas o Senhor há de acrescentar, mas também disse: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc. 12.34).